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terça-feira, 1 de novembro de 2016

Curso Livre EaD - Educação em Rede

Já ouviu falar sobre Educação em rede? Venha conhecer essa nova proposta de compreensão da Educação, que vem a transformar a prática de educadores (as) em geral.






Neste curso vamos falar de uma forma de trabalho bastante desafiadora. Definitivamente, compreendemos que não é um trabalho fácil. No entanto, também não é impossível. E mais que isso, é necessário e ético.

Neste sentido, para uma educação, dentro das situações planejadas, que seja coerente com o desenvolvimento integral de seres humanos espera-se que seja construída em processo de rede dentro do território.

A rede pode ser iniciada por qualquer educador (no sentido amplo da palavra) que esteja em um espaço potencial de desenvolvimento e que se sinta comprometido com isso (alguém de uma ONG, um profissional de saúde de um hospital, um líder religioso, um agente de um museu, um gerente de uma academia de ginástica do bairro, uma bibliotecária, etc.).

Mas, o que é uma rede?

Venha descobrir conosco!


Este curso é destinado a qualquer profissional que possa, em qualquer momento de sua prática, desempenhar o papel de educador.
Entendendo que o educador é um trabalhador social, na medida em que atua em uma realidade que está sempre se alterando. Este trabalhador só pode se compreender se se pensar como em relação com esta realidade que se modifica constantemente. Sendo assim, precisa conhecer a realidade da qual faz parte.

Saiba mais acessando nosso site:
http://www.espacooliveiras.com.br/rde

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Educação Em Rede #5 - Transmissão ao vivo


Para você, que se interessou pelo assunto de Educação em rede, que tratamos nas últimas postagens e nos últimos vídeos, temos um convite:


Transmissão ao vivo sobre Educação em Rede

Com Roberta Oliveira, educadora e colaboradora do IEO, 




Coloque na agenda;

DIA 25/10

19 HORAS

Acesse diretamente pelo nosso canal no Youtube

Não perca!



sábado, 10 de setembro de 2016

Educação em Rede #4 - Projeto de Vida ou Projeto Singular

Por: Roberta Andrea de Oliveira

A ferramenta de projeto terapêutico singular é muito utilizada na área da Saúde, principalmente pelas equipes de Saúde Mental. Como se trata de uma ferramenta de cuidado integral, construída por uma equipe e que considera a complexidade de cada caso e as singularidades de cada sujeito, ela será muito bem vinda para melhor organizar a Educação em Rede, que também visa o desenvolvimento e o cuidado integral das pessoas ao longo de suas vidas.


O mais importante desta estratégia é que o projeto deve ser construído com a pessoa em desenvolvimento, que é a mais interessada no processo. Neste trabalho nunca existirá um projeto elaborado por profissionais que irão apresentá-lo pronto ao estudante que deve, obedientemente, segui-lo. O projeto singular sempre será construído com o estudante e partir de seus objetivos de desenvolvimento. Sempre que for interessante, ou nos casos de estudantes menores, a participação da família é muito bem vinda. Quando alguém da família se desenvolve, todos se desenvolvem, e um projeto em conjunto pode ser mais potente.
Pois bem, vamos ao passo-a-passo:

1º Etapa: Diagnóstico Situacional

Passo 1: Conhecer o Território
Passo 2: Construir um Mapa
Passo 3: Construir uma Lista da Possível Rede e Estabelecer Vínculos

2ª Etapa: Divisão de Responsabilidades

Passo 4: Separe os Casos que Serão Acompanhados
Passo 5: Dividam-se em Grupos de Trabalho e Líderes

3ª Etapa: Definição de Metas e Reavaliação

Passo 6: Organizem Reuniões para Definição de Metas de Pequeno, Médio e Longo Prazos, bem como Para o Acompanhar o Alcance das Metas

As reuniões devem ser periódicas, e como já dissemos anteriormente, devem ser feitas com a participação dos mais interessados (estudantes e famílias).
O projeto nunca deve ser composto com o que você gostaria que o estudante fosse, mas sim, o que ele gostaria de melhorar sem si mesmo. O projeto é feito com e para a pessoa em desenvolvimento.
Quanto às metas, elas podem ser de pequeno, médio e longo prazos.

As metas devem ser norteadas pela inserção social, a ampliação de autonomia e a ativação da rede de suporte social da pessoa, família, grupo ou coletivo. A operacionalização deste processo se dá por meio de uma comunicação sensível [...] (Alarcon, Lancetti, Ramôa et al, 2013, p. 95).

Bibliografia

BRASIL (2013).
ALARCON, Sergio; LANCETTI, Antonio; RAMÔA, Marise; PETUCO, Dênis e PEKELMAN, Renata (2013).


Acompanhe o vídeo que encerra essa série. Aproveite e assine nosso canal, e não perca mais nenhuma postagem!



sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Educação em Rede #3 - O Conceito de Território

Por: Roberta Andrea de Oliveira

Atualmente, não nos sentimos pertencentes e seguros em nossos territórios. Não consideramos as cidades espaços de acolhimento e qualidade de vida.
Quando pensamos em território, devemos nos lembrar de como eles influenciam nossas vidas. Deste modo, se nos sentimos inseguros e não acolhidos, como contrariamente, agir para nos sentirmos pertencentes, seguros e acolhidos?
Especificamente nos trabalhos em Rede, independente da área, o ponto principal para se produzir o sentimento de acolhimento e segurança, bem como para promover qualidade de vida, devemos investir nas relações sociais.
Como estamos tratando da Educação em Rede, devemos lembrar que para pensar uma educação integral, devemos perceber esse território a partir da instituição que estamos pretendendo iniciar um projeto em rede. Ou seja, se você está em uma escola e quer iniciar o projeto aí, precisa olhar para o território do entorno a partir desta escola. Você vai identificar que outras instituições e espaços são importantes para sua escola e que possuem vínculos importantes com ela.


Percebendo o seu território de trabalho, considere que quanto mais populoso ele for, menor será sua capacidade de responder adequadamente as vulnerabilidades ali encontradas; e quanto menos profissionais comprometidos com a Educação em Rede existirem no território, menor também será a capacidade de se construir uma rede e responder as vulnerabilidades.
Para um bom trabalho em rede é essencial identificar as particularidades do território como desigualdades socioeconômicas; condições de vida; contato social entre as pessoas; processo de produção, trabalho e renda; distribuição e consumo de recursos; e situações ambientais. Conhecendo bem o território, você poderá priorizar situações as quais dará mais atenção. Quem está mais vulnerável e sob maiores riscos, deve ter preferência. Este é o conceito de Equidade. Talvez você já tenha ouvido falar sobre ele.
Um dos trabalhos do educador em rede é facilitar a constituição de vínculos e para atingir este objetivo é preciso compreender o território nas suas três dimensões:

  • Espaço físico: ruas, casas, escolas, empresas, e outros.
  • Dimensão simbólica: aspectos sociais, econômicos, culturais, religiosos, e outros.
  • Dimensão existencial: modos pelos quais o território ganha sentido a partir da história pessoal de cada um.

Quando consideramos as três dimensões, percebemos que se trata de um território vivo e dinâmico, em constante construção e mudança.

Deste modo, como educadores em rede, devemos oferecer uma escuta capaz de acolher e compreender as particularidades dos acontecimentos de vida de cada pessoa.

Bibliografia
Alarcon, Lancetti, Ramôa et al, 2013

Acompanhe o Instituto Espaço Oliveiras também no Youtube!


sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Educação em Rede #2 - O que está por trás desta prática?

Por: Roberta Andrea de Oliveira


A gestão da Educação em Rede, participativa a princípio, encontra-se embasada nos conceitos abaixo descritos: 





Atenção Integral 


Um trabalho em rede pressupõe atenção e cuidado integrais aos usuários, por meio da articulação de serviços, sendo eles de mesmo setor ou não (ex.: diversos equipamentos da Educação; ou entre um equipamento da Educação e um equipamento do Verde e Meio Ambiente; ou entre um equipamento da Educação, um equipamento da Saúde e um equipamento da Cultura; etc.). Essa articulação deve incluir, não apenas equipamentos tradicionais dos serviços públicos, mas, também, recursos da comunidade para se constituírem em verdadeiros espaços de inclusão, qualidade de vida na cidade e desenvolvimento das pessoas. 


Atenção Intersetorial 


Segundo NASCIMENTO (2010) a intersetorialidade nas políticas públicas pode promover a articulação de saberes técnicos, já que os especialistas de uma área passam a integrar agendas coletivas e compartilhar objetivos comuns com técnicos de outras áreas. A intersetorialidade pode trazer ganhos para a população, para a organização de ações definidas, bem como para a organização de ações em determinados territórios. 


Promoção de Saúde 

A Política Nacional de Promoção da Saúde (2006), que foi revista e atualizada em 2015, tem como objetivo geral promover a qualidade de vida e reduzir a vulnerabilidade e o risco à saúde agindo sobre os determinantes e condicionantes de saúde/doença, ou seja, agindo sobre modos de viver, condições de trabalho, habitação, ambiente, educação, lazer, cultura, entre outros. Isso significa que o que determina a saúde de alguém é mais que simplesmente estar doente ou não. Trata-se de um bem-estar geral em todos os âmbitos relacionados à vida. E, claro, ter acesso a uma educação efetiva que possibilita o desenvolvimento integral, faz parte dos condicionantes de maior ou menor saúde das pessoas.


Educação em Saúde 


A Educação Popular em Saúde: 
“É um instrumento para a formação de atores sociais que participem na formulação, implementação e controle social da política de saúde e na produção de conhecimentos sobre a gestão das políticas públicas de saúde, o direito à saúde, os princípios do SUS, a organização do sistema, a gestão estratégica e participativa e os deveres das três esferas de gestão do SUS (federal, estadual e municipal)” (Brasil, 2009, p. 131).


Empoderamento 

A proposta de empoderamento pode ser reconhecida como uma forma mais dialógica de comunicação devido a postura ética de maior respeito à autonomia cognitiva das pessoas. O exercício do empoderamento cria um cenário de comunicação de natureza dialógica e não linear. 


Participação Social
Estimular a participação social é reforçar a importância de protagonizarmos processos de mudança.
“Não aceitar a responsabilidade pela realidade em que vivemos é, ao mesmo tempo, nos desobrigarmos da tarefa de transformá-la, colocando na mão do outro a possibilidade de agir. É não assumirmos o nosso destino, não nos sentirmos responsáveis por ele, porque não nos sentimos capazes de alterá-lo. A atitude decorrente dessas visões é sempre de fatalismo ou de subserviência, nunca uma atitude transformadora” (Toro e Werneck, 2004, p. 18).

Você já tinha ouvido falar em alguns destes conceitos? Acho que agora você pode começar a praticar algumas destas propostas para experimentar as mudanças que podem trazer!


Acompanhe a série de vídeos, inscreva-se no canal!






quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Medo do TCC: E-book com dicas e mais!



Você que acompanhou os vídeos da série Medo do TCC, agora pode baixar gratuitamente este e-book exclusivo para aprofundar seus conhecimentos sobre o tema.

É um material produzido com muito carinho pela equipe do Instituto Espaço Oliveiras e que ficará disponível para download gratuito por tempo limitado.

Faça o download clicando na imagem ao lado, e entre em contato conosco para dizer o que achou do material.

Continue acompanhando o IEO nas redes, que teremos mais oportunidades para você.


VENHA APRENDER CONOSCO!